sábado, 25 de julho de 2015

(2015-05) - Sernada do Vouga <-> Viseu [Passeio]

Pelo antigo trajeto da linha do vouga.

Na passada Terça-Feira (feriado) foi dia de me aventurar e de bater o meu record de distância e tempo a pedalar.

-Track GPSies que seguimos:
http://www.gpsies.com/map.do?fileId=czegadwlsmhhbmjg&referrer=trackList (não é da minha autoria)

Percurso: Sernada do Vouga - Viseu - Sernada do Vouga (pelo troço da antiga Linha do Vouga)

-Dados da volta:

Distância: 163 km

Hora de Partida: 07:45
Duração (sem paragens): 07:40
Hora de Chegada: 18:45

Vel. Média (sem paragens): 21,3 km/h

Altitude Máxima: 541 m
Temperatura Máxima: 37,1ºC

--//--

O plano era regressar novamente à estação antes das 19h (por motivos pessoais do meu companheiro de jornada).
Como podem ver pelo track, para Viseu, é quase sempre a subir e no regresso é quase sempre a descer.

Pouco depois de deixar a estação de Sernada do Vouga andámos ligeiramente perdidos e fomos perguntar pela ciclovia. Lá nos mandaram por maldade (como se não bastassem os quilómetros que teríamos ainda para enfrentar) subir uma parede de alcatrão para nada. Depois de ter novas indicações lá demos com a Ecopista do Vale do Vouga que se prolongaria aproximadamente por 15 kms.

Após a ecopista o percurso é quase sempre em estradão de terra.

A parte mais interessante do percurso é aproximadamente até Oliveira de Frades. A paisagem em alguns locais é bastante interessante principalmente nas zonas em que se atravessam as antigas pontes ferroviárias:


Também é interessante passar nos inúmeros túneis tal como o todo o restante património ferroviário que ainda existe (nomeadamente pequenas estações e apeadeiros em excelente estado de conservação).

A partir de Oliveira de Frades começa substancialmente a perder o interesse.

A inclinação é pequena e não mata... mas mói... porque foi praticamente sempre, sempre, sempre a subir até Viseu.
Em todo o percurso até um pouco antes da cidade (onde o percurso da antiga linha termina) não se apanha muito asfalto e há até uma zona com um pouco de pedra.

Já em Viseu:


No regresso, depois de almoço, o sol e a temperatura fazia-se sentir.

Confesso que também me preparei um pouco mal para esta aventura. Inicialmente esta jornada estava marcada para o fim de semana seguinte mas à ultima da hora alterámos para Terça o que fez com que ficasse muito em cima da ida a Monsanto (Domingo: 70 kms sempre a subir e descer) e da volta de Segunda (mais 40 kms... boa parte em BTT com um companheiro do fórum). Além do mais dormi pouco (e mal) na noite Segunda para Terça que antecedeu esta volta. E o calor... foi talvez o fator mais decisivo.

Resumindo: depois da saída de Viseu (a subir) e com calor comecei a ceder aos poucos. Ainda me aguentei bem até ao inicio da única subida (que se prolonga ainda por vários quilómetros) que nos faltaria enfrentar mas aí começaram os problemas... com a minha respiração.

Talvez essencialmente devido ao calor e ao elevado esforço (o ritmo até então fora sempre elevado) deixei de conseguir respirar fundo e comecei cada vez a inalar menos ar a cada inspiração. Comecei a ficar com a respiração bastante "acelerada"... e obrigou-nos a parar várias vezes.
Que eu saiba não tenho asma... provavelmente comecei a hiperventilar.
Nos últimos 20-30 kms e com a pressa de chegar novamente à estação acabei por ser puxado e ir a reboque do meu colega que, desta forma, me ajudou para o que faltava do trajeto.

Outra conclusão a que cheguei é que um camelbak + 3 litros de água + pequeno estojo de ferramentas, bomba manual e câmara de ar é bagagem a mais para uma aventura deste género.

Infelizmente por estarmos apertados de tempo e por (no regresso) ter ficado mal disposto só tirei estas fotos. No entanto partilho aqui alguma informação de outras fontes para que possam ver mais algumas:





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