domingo, 15 de maio de 2016

Índice

->Track´s Disponibilizados

(2016-05) - Lousã [Aventura]
Subir até ao topo da serra, descida Endureira seguindo depois até Coimbra (pelo ramal da Lousã)

(2015-12) - Pelos caminhos do Tejo [Passeio]
De Belver a Constância

(2015-10) - PNSAC [Aventura]
No reino da pedra

(2015-09) - Aveiro - Figueira da Foz - Alfarelos [Passeio]
Passando também pela Praia da Tocha e pela Serra da Boa Viagem


(2015-09) - Sintra -> Cascais [Passeio]

Conhecer a Serra e a marginal.

(2015-08) - Cesaredas [Aventura]

Éolicas, Singletrack´s e muita pedra.

(2015-07) - Aveiro <-> Mira [Passeio]

Por ciclovia até Mira passando pela Praia, Barrinha e Lagoa.

(2015-05) - Sernada do Vouga <-> Viseu [Passeio]

Pelo antigo trajeto da linha do vouga.

(2015-02) - Carnaval de Ovar (volta à ria de Aveiro a norte) [Passeio]

101 kms de ferry, areia, ciclovia e estrada...

(2015-01) - Aveiro <-> Praia da Barra [Passeio]
Passando pelo Ecomuseu Marinha da Troncalhada, Jardim Oudinot e Navio Museu Santo André.

(2014-12) - Caminho de Fátima até Minde + Serra de Aire (ponto mais alto) [Aventura]
Até ao ponto mais alto do distrito de Santarém: 679m.

(2014-12) - A conquista do ponto mais alto dos concelhos de Mafra e Loures [Aventura]
Dos 4 aos 431m de altitude.

(2016-05) - Lousã [Aventura]

Subir ao topo da serra, descida Endureira seguindo depois até Coimbra (pelo ramal da Lousã)


Dados da volta:

Distância: 85 km
Altitude Máxima: 1 195 m
Acumulado +: 1 900 m

Acumulado - : 2 100 m

Track do percurso (feito à mão porque o programa que estava a usar para o gravar deu erro e acabei por perde-lo)

Aproveitei o Fox Enduro Race para ir conhecer a Lousã. Cheguei de comboio a Coimbra-B tendo depois apanhado o autocarro dos Serviços Alternativos do Metro do Mondego. Após ter confirmado por e-mail que seria possível levar a bicicleta na maioria dos autocarros (desde que o mesmo tivesse espaço no "porão") o motorista mantinha-se reticente mas, entretanto, lá me deixou entrar.

Não me tendo inscrito nem tendo outro meio de transporte disponível subi a pedalar até ao topo da serra. A subida foi feita a um ritmo calmo tendo o inicio sido por asfalto


com algumas boas paisagens a acompanhar



até entrar numa zona de estradão


e o nevoeiro/mau tempo começar a aparecer




Já quase no topo cheguei à zona das...


...eólicas

O som das pás a cortar o vento, dos geradores a ligar/desligar e vários outros sons metálicos aliados ao nevoeiro intenso transmitiam um ambiente bastante curioso.

Pouco depois cheguei finalmente a Trevim

Aqui estavam 8 graus mas o vento e a chuva faziam crer que estava bem menos.

A PEC 1 marcava o ínicio do percurso de Enduro serra abaixo (e por vezes também acima)


O percurso estava extremamente húmido/enlameado e foi-se fazendo a ritmo de passeio.


Não cheguei a fazer a PEC 3 visto que me obrigaria a fazer a subida das fotos 5,6 e 7 pela 3ª vez e as pernas com tanta subida também já não estavam nas melhores condições.

Entretanto já na PEC 5


com nova vista sobre a Lousã


A minha técnica ainda está longe de estar no ponto (ainda para mais com o terreno tão enlameado) mas sempre deu para treinar um pouco mais o kit de unhas e aproveitar a descida.

Chegando à vila deu para lavar a bicicleta mas não tendo levado uma muda de roupa dificilmente entraria dentro do autocarro. Nessa altura por mero acaso encontrei o user Hardskin e outro companheiro de pedal. Tiveram a simpatia de me indicar (e acompanhar por alguns kms) um caminho acessível até Coimbra pela antiga linha da Lousã.

Trata-se de um estradão de terra sempre plano ou ligeiramente a descer que me permitiu em 30 e poucos quilómetros chegar a Coimbra-B. Numa ou outra zona é preciso sair do estradão mas é um percurso que se faz bem mesmo quando o cansaço já teima em se fazer sentir.

Tive de passar alguns túneis (num deles o comprimento é suficiente para se ficar totalmente às escuras, mesmo de dia ) e também algumas pontes:



Já chegando a Coimbra a foto não ficou muito boa mas deixa perceber a beleza do mondego:


domingo, 27 de dezembro de 2015

(2015-12) - Pelos caminhos do Tejo [Passeio]

De Belver a Constância

Dia 24 de Dezembro já começa a ser tradição minha e de um amigo sair bem cedo para uma volta de bicicleta fora do nosso "quintal".

O ano passado a volta foi "A conquista do ponto mais alto dos concelhos de Mafra e Loures"... este ano decidimos percorrer os "Caminhos do Tejo".

Track´s e Informação

- Dados:

Distância: 79 km

Acumulado +: 1.390 m
Altitude Máxima: 211 m

Hora de Partida: 6:30
Hora de Chegada: 17:30
Duração (a pedalar): 05:26

Temperatura:
 9 - 13 ºC

Vel. Média (sem paragens): 14,5 km/h

"Etapa 1" - Casa-Estação (ferroviária) de Santarém - 6 km

Acordar ainda de noite e sair de cada a pedalar por volta das 6:30. Para minha surpresa a temperatura não desceu dos 9ºC (superior aos 4-6ºC dos dias anteriores).

"Etapa 2" - Belver -> Arribas do Tejo

Antes de começarmos a percorrer os "Caminhos do Tejo" também nos chamou a atenção um percurso denominado "Arribas do Tejo". Desconfiávamos que seria um percurso pedestre mas resolvemos arriscar principalmente devido a uma ponte suspensa.

O percurso iniciava-se na barragem de Belver e não em Belver propriamente dito pelo que começámos a fazer o track ao contrário.

Começámos o percurso a subir em direção ao Castelo de Belver:


Devido ao tempo bastante enevoado as fotos não são as melhores... vista do topo:




De seguida dirigimo-nos para o local da ponte suspensa:


Como dá para perceber, devido ao musgo e a humidade a pedra estava extremamente escorregadia. Tivemos de ter alguma atenção até chegar ao local pois o caminho nem sempre é por um passadiço de madeira. 





Apesar da ponte ser relativamente nova (este percurso, aparentemente, não chega a ter 3 anos) já merecia alguma atenção:


O caminho seguia por aqui:


Como o piso estava extremamente escorregadio e teríamos de levar as bicicletas às costas decidimos voltar para trás.

"Etapa 3" - "Caminhos do Tejo": Alvega -> Constância

Saímos da ponte suspensa em direção à Alvega onde se encontra o inicio do 2º track.

Praia fluvial de Alvega:


Em termos de terreno o percurso foi geralmente assim...


... mas infelizmente nem sempre tão perto do rio quanto imaginava. Em algumas zonas o trajeto faz uma espécie de U em que se desce em direção ao Tejo para o "espreitar-mos" mas, de seguida, sobe-se regressando novamente ao interior. O percurso passa também junto à central termoelétrica do Pego que queima carvão para produzir energia elétrica. Não achei que fosse um local muito agradável para se estar.

Da central até Abrantes já foi um percurso com melhor vista para o rio e com mais uma ponte curiosa:


As descidas continuavam rápidas e acessíveis mas em algumas delas já se encontrava alguma pedra.
Antes de Abrantes gostei de uma zona em que se tem de atravessar um pequeno ribeiro. Deu para passar (a pedalar) sem problemas mas não me escapei de molhar os pés.

Já a passar a ponte para Abrantes...


...e já na zona do Castelo com o céu nublado a não facilitar a foto:

Ao fundo ainda é possível ver a central do Pego.

Já fora de Abrantes:


A partir daqui comecei a achar o percurso desinteressante: praticamente plano e sem grande paisagem (terrenos agrícolas). Além disso fomos obrigado a trepar uma barreira bastante inclinada com as bicicletas às costas.

Aqui a zona que tivemos de atravessar...


...com uma barreira íngreme de 3/4 metros para escalar. Ainda deu para nos rirmos um bocado com a nossa aselhice a subir.
Foto de cima para baixo:


Paisagem já em estradão após atravessarmos os terrenos agrícolas (que faziam parte do track):


Já no nossa "destino": Constância






Pequeno parque e esplanada à beira Tejo que só peca pela vista para uma fábrica de celulose (imagem do google; fonte: http://www.pai.pt/).

"Etapa 4" - Constância -> Casa:

Constância marca o fim do track mas não o fim da nossa viagem. Seguimos ainda para Praia de Ribatejo onde apanhámos o comboio de regresso a casa.

-Resumo
Mesmo não sendo um track sempre de olhos para o Tejo achei o percurso até Abrantes relativamente interessante. A partir de Abrantes, a meu ver, talvez valha mais a pena seguir o track "alternativa sul do Caminho do Tejo". Infelizmente não dava para fazer os dois mas pretendo conhece-lo um dia destes.

Por lapso acabámos também por não percorrer o "passadiço do Alamal". O objetivo seria que este servisse de ligação entre os track´s "Arribas do Tejo" e "Caminhos do Tejo" mas como desistimos do 1º acabámos por seguir por outro lado. Ainda assim, vimo-lo ao sair da estação de Belver e, pela proximidade ao Tejo, parece valer a pena.

Foto:

Fonte: http://www.omeualentejo.com/


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(2015-10) - PNSAC [Aventura]

No reino da pedra

Saí de casa ás 7:15 (+/-) em direção a São Vicente do Paul onde se iniciava o track delineado pelo grupo "Longas" com a minha ajuda e restantes membros do fórumbtt. Chegando lá foi conversa daqui, conversa dali, comer qualquer coisa até à altura de nos pormos a caminho.

De inicio desviamo-nos um pouco do track inicialmente planeado (devido ao caminho estar fechado) seguindo sempre perto do Rio Alviela por caminhos de Ovelhas (single track´s) bastante interessantes e com algum sobe e desce.
Um pouco mais à frente retomamos o track e fomos dar aos olhos de água... parámos um bocado, tiramos umas fotos e sempre se aproveita para comer qualquer coisa para repor energia: a subida que se seguia metia algum respeito.

Ao quilometro 30 (desde que saímos de S. Vicente do Paul) já levávamos 1.000 e poucos metros de acumulado. Foi, salvo erro, mais ou menos por essa altura que começou a subida para a serra com uma bela amostra do que do que nos iria acompanhar no restante percurso: pedra e mais pedra. Chegando finalmente lá acima (nesta altura já todos de manga curta e bem quentinhos) deu para parar um pouco, tirar mais umas fotos e pensar no almoço estaria quase (e que seria em Porto de Mós +/- a 20 kms dali).

Foi então nesse trajeto que passámos pela mítica Costa de Alvados: uma paisagem única e de incontestável beleza. Sem dúvida a zona mais marcante de todo o percurso. Já depois da Fórnea começamos a descer mas desta vez enganamo-nos no track acabando por seguir um outro caminho. A descida foi feita constantemente em cima de calhau e cheguei cá abaixo com algumas dores: não propriamente nos pulsos mas nas palmas das mãos.

Depois do almoço numa esplanada no parque de Porto Mós (sem dúvida um bom sitio para relaxar) e de uma visita rápida ao Castelo da cidade foi altura de voltar novamente a subir. A partir daqui, dada a dureza do terreno e do percurso em si o meu ritmo começou a diminuir... do lado de Serro Ventoso basicamente andámos de topo em topo até finalmente chegarmos ao Arrimal onde parámos para descansar, beber uma água das pedras (para ajudar à digestão do almoço) e para resolver um ou outro problema mecânico (furos e um pequeno corte num pneu).
Por essas razões (para além de já estar a ficar tarde) decidimos subir novamente depois do arrimal não pelo trilho mas por estradão com menos pedra descendo depois já pelo track indo assim ter a Alcanede.

Nessa altura, precisamente por ser tarde, estar roto e não querer atrasar o "comboio" (era o mais cansado do grupo), decidi seguir diretamente para Santarém (poupando assim uns 20 kms).

Acabei por chegar a casa (já depois das 20h) com o conta-kms a marcar 133 kms e 2 860m de acumulado positivo.
Mas para mim o mais difícil nem foram os quilómetros ou o acumulado (apesar de nunca antes ter feito tanto)... foi mesmo a dureza do terreno.

Se valeu a pena? Sem dúvida que sim... e sem dúvida que quero voltar ao PNSAC.


Fotos:


Já na serra de Candeeiros:

A mítica "Costa de Alvados":

Já em Porto de Mós:
Ao fundo é possível ver o estradão de terra por onde começámos a subida.

sábado, 26 de setembro de 2015

(2015-09) - Aveiro - Figueira da Foz - Alfarelos [Passeio]

Passando também pela Praia da Tocha e pela Serra da Boa Viagem

Uma vez que me costumo deslocar com alguma frequência entre Aveiro e Santarém pensei: até que ponto não será interessante fazer cerca de metade do caminho (+/- 100 kms) de bicicleta (por todo o terreno)?


Junta-se à fome a vontade de conhecer a Figueira da Foz (só lá tinha passado uma vez perto e de relance) nascendo assim a ideia de sozinho me fazer ao caminho.

Distância: 114 km

Acumulado +: 700 m
Altitude Máxima: 252 m

Hora de Partida: 8:40
Hora de Chegada: 15:40
Duração (sem paragens): 05:15
Temperatura: 15-30 ºC

Vel. Máxima: 54,8 km/h
Vel. Média (sem paragens): 21,7 km/h

-//-
Saí de Aveiro relativamente cedo (8:40) com o tempo ainda assim:


O track (que está no inicio) não passa exatamente no local desta última foto talvez porque, ainda meio ensonado, me enganei logo no caminho que tinha planeado mal saí de casa.

De Aveiro a Mira o caminho foi basicamente o mesmo relatado neste passeio no regresso a Aveiro.

--//--

Ficam aqui algumas fotos desse dia coincidentes com esta parte do percurso:





Mais tarde:



--//--

Após estes estradões/ciclovias fui em direção à Serra da Boa Viagem seguindo a estrada florestal... que estava bem pior que os estradões de terra por onde tinha passado: indo um pouco mais depressa a trepidação era tanta que os olhos quase me saiam das orbitas.

Algumas zonas eram bastante (mal) remendadas e, ainda assim, com bastantes buracos à volta. Não ajudou o facto de ter enchido o pneu traseiro mais do que o habitual (para rolar melhor) nem o facto de não ter uma suspensão total.

Não tirei foto mas podem ver aqui a zona.

Para quebrar a monotonia do já referido caminho planeei ir também conhecer a praia da Tocha:


Seguindo caminho lá retomei a dita "estrada" que apesar de a vegetação estar a começar a fechar se encontrava com o piso em melhor estado (pelo menos não estava "remendada"):


Chegando finalmente à localidade imediatamente antes da Serra da Boa Viagem (Quiaios) estava na altura de começar a subir.

O primeiro mini-single track (acaba logo a seguir) do dia antes de começar a subida:


Já a subir:




Como penso que dê para perceber a subida foi ficando cada vez pior. Eu com o pneu traseiro praticamente liso tinha de ir escolhendo muito bem a trajetória para fugir de tanta pedra solta mas chegou uma altura em que o inevitável aconteceu: a cada 3 pedalas 2,5 eram em "falso" obrigando-me a fazer a parte final da subida a pé.

Verdade seja dita... chegou a uma altura (últimos 50 metros) em que até pequenos drop´s (pequenos saltos em forma de escada) havia e não sei se no meio de tanta pedra e calhau rolante me safaria fosse com que pneu fosse...


Mas há uma boa noticia: quem pense fazer o trajeto a descer terá, quase certamente, um trilho bastante divertido.

A vista do topo da serra acabou por ser também uma agradável surpresa:


Depois de Sintra fica também esta serra como mais um local que pretendo conhecer melhor no futuro.

A descida que escolhi acabou por não ser tão boa como a subida me fazia adivinhar. O inicio foi por estradão e apenas cá mais em baixo dei com um trilho mais interessante:


Após a descida (com a parte final já em alcatrão) acabei por ir dar à marginal... ainda antes de chegar à Figueira da Foz propriamente dita...


...chegando depois à praia da Figueira:




A Figueira da Foz superou as minhas expectativas (já de si altas). Pareceu-me ser uma cidade muito interessante.


Esta foto teve uma estória curiosa. Estava eu muito bem ao lado da bicicleta a tentar tirar a melhor foto possível e uma senhora dirige-se a mim perguntando:

-"Sabe que é proibido tirar fotos a pessoas nuas?"

Eu fiquei a pensar naquilo praí 2 segundos e respondo?

-"Pessoas nuas? Eu estou a tirar fotos à paisagem..."

Olho para baixo e realmente aí apercebi-me que, na praia, estavam uma senhoras (talvez de 60 anos) deitadas na toalha de barriga para baixo sem biquini...

Nisto a dita senhora responde-me qualquer coisa como:

-"Ah... está bem... mas vá apresse-se, apresse-se"

Lá tirei eu mais uma última foto e, visto que a senhora nem sequer me cumprimentou fiz questão de me despedir com uma convicta "boa tarde".

Depois disso, já a pedalar de novo, comecei-me a rir... realmente percorrer quase 90 kms (até ao momento) para tirar fotos a senhoras de 60 anos em tronco nu (com o devido respeito) é o sonho de qualquer jovem ciclista. 

Apesar de tudo compreendo que para as pessoas na praia até pudesse ser desconfortável... mas foi coisa em que não reparei nem tal coisa me tinha passado inicialmente pela cabeça. 


Após esta peripécia lá continuei eu a tirar mais algumas fotos:



Após sair da Figueira da Foz segui por estada até à:


Não é que seja um local de grande interesse mas fica o registo...

Tinha visto no GPSies uns caminhos de terra mas pareceu-me que passavam no meio de umas quintas e decidi não arriscar.

Um pouco mais à frente encontra-se esta paisagem... olhando para trás...


...para o lado...


...e para a frente...


Já a chegar à estação de Alfarelos para continuar o percurso de comboio...


... com a ponte que dá acesso às traseiras da estação:



Aqui já finalmente no meu destino e com o sentimento de "missão cumprida".